Pois é, eu não esqueci que estava fazendo isso!
Um novo dia, uma outra rota do metrô lotada... poderia até colocar o vídeo que eu gravei de como o metrô estava, mas eu acabei gravando a cara de um molequinho dormindo com cara de otário no trem e decidi poupar o moleque do vexame, mesmo assim, o metrô estava cheio porque estávamos a caminho do coração da cidade, a praça de maio.
Definitivamente o local mais obrigatório de qualquer viagem a Argentina simplesmente pela importância cultural do local, e também por conter não só a praça, como a casa rosada, catedral e ser bastante próxima do porto madero, se algum idiota ainda estiver lendo isso com a esperança de ver algum guia de turismo na cidade, fica minha recomendação de passar nos dois no mesmo dia, mesmo que na prática, nós tenhamos passado por lá mais de uma vez.
Primeiro, a catedral:
A catedral metropolitana de Buenos Aires é gigantesca, muito bonita, e estava inclusive passando por um trabalho de restauração muito bem feito quando passamos por lá, não estava havendo missa no dia, mesmo assim havia um número relativamente grande de turistas passando por lá.
Fiquei muito impressionado principalmente com os mosaicos gigantescos no chão e a mera escala do lugar, eu só filmei pouco por respeito as pessoas que estavam rezando lá.
Do outro lado da rua, já fica a praça, e consequentemente, a casa rosada, dá pra literalmente ver a casa de dentro da igreja e vice-versa.
Spinetta dedicou uma música inteira pra essa droga dessa praça, não vi nenhuma andorinha, nem a cidade coberta de flores, mas ele mesmo tinha falado como no inverno tudo isso ia embora.
O equivalente latino da casa branca é gigantesco, e muito bonito, além de ter uma cor muito melhor que branco, não é um lugar tão majestoso como "golondrinas de plaza de mayo" disse que seria, mas de certa forma isso faz parte do que torna o lugar tão legal, sabe, eu odeio os Argentinos tanto quanto a próxima pessoa, mas eu tenho que admitir que a capital deles dá de 10 a 0 em São Paulo.
Agora eu entendo bem o porque comparam tanto essa cidade com uma capital europeia, o clima temperado misturado com a arquitetura passa uma energia inexistente em qualquer outro lugar da américa latina, o fato de ser uma manhã fria depois de chuva aumentava esse sentimento meu.
No caminho da praça até a entrada da casa rosada, existem vários mini monumentos, um obelisco, várias estatuetas, uma homenagem a vítimas da pandemia, e uma bandeira gigantesca da argentina que precisa de quantidades copiosas de vento pra tremular direito. Sério, acho que projetaram isso pra tremular apenas em tempestades tropicais.
O prédio da casa rosada é de sol da tarde, por isso a iluminação não estava tão legal assim, abaixo dá pra ver minha lente sofrendo pra se adaptar a luz direito, enquanto tenta pegar um ângulo legal do prédio.
Agora, de todas as coisas que eu pensei que iam acontecer comigo viajando pra um país estrangeiro, ISSO AQUI tava longe de ser cogitado, o MILEI, sim, atual presidente, decidiu sair pra dar bom dia pro público de umas 25 pessoas, talvez isso seja sinal de que ele não seja tão popular por lá, alguém gritou "olha o peruca!" em espanhol e várias pessoas riram, algum gringo me perguntou quem que estava lá em cima.
Descendo a rua por trás da casa rosada, você dá de frente com o Puerto Madero, a região nobre e restaurada do cais de Buenos Aires, ali eu senti algo de esquisito. Existem várias sedes de bancos grandes e empresas de tecnologia naqueles arredores, é um ponto turístico, lotado de restaurantes e lojas de presentes, mesmo assim o movimento tava muito abaixo do que aquela estrutura recém-reformada permitia. Fora a ponte da mulher, monumento (muito bonito, por sinal) que liga o cais da cidade grande, não parecia ter quase ninguém nas extremidades do bairro, mesmo ele sendo lotado de apartamentos de luxo e empresas de alto escalão, não peguei nenhum vídeo que captura o que eu estou tentando falar sobre, mas talvez tenha sido só um dia ou horário de baixo movimento.
DICA DE VIAGEM: NÃO CAMINHE POR TODO O PORTO. ESSA PORRA É GIGANTESCA. Cometemos esse erro e no final, quase como a miragem de um Oasis chegamos no Casino da cidade. Agora, eu sou o maior hater de casinos, mas por escolha popular tive que entrar no casino e ficar preso no saguão, pois sou menor de idade e obviamente não podia entrar. >:(
Depois de uns 500 pesos ganhos por minha irmã numa slot machine aleatória, deicidimos voltar ao porto pra almoçar, e aí ficou muito aparente aquilo do lugar estar vazio que eu havia dito antes. Um bairro chique, movimentado, em horário de almoço, vazio? Por mais que ele parecia chique, pegamos uma promoção de um bife por um preço legal, e que ainda estava muito gostoso. Essa é uma foto que eu tirei de relance pra tentar demonstrar como havia só nós, e mais uns dois casais nesse restaurante que facilmente tinha mais de 30 mesas.
Com isso, nos despedimos do Porto (por enquanto) e fomos em direção do nosso outro ponto planejado para aquele dia, o bairro da recoleta. MAS ESSA POSTAGEM JÁ TÁ LONGA. VAI FICAR PRA DEPOIS!!!!
Obrigado por ler.
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